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Sexo na juventude, na vida adulta ou na velhice é, sim, muito
saudável. Mas, depois de uma certa idade, é preciso tomar cuidado. Quem
afirma isso é um novo estudo científico, que mostrou que os homens com
mais de 60 anos podem ter problemas cardíacos influenciados pela relação
sexual. Para as mulheres, a notícia é boa: elas ficam ainda mais
saudáveis se mantiverem a vida sexual ativa após essa idade.
Como o sexo afeta a saúde do coração em idosos
Um estudo realizado por pesquisadores da Michigan State University,
nos Estados Unidos, analisou as respostas de mais de 2.000 homens e
mulheres com idade entre 57 e 85 anos a um extenso levantamento
norte-americano (o U.S. National Social Life, Health and Aging Project)
feito entre os anos de 2005 e 2010.
Os pesquisadores observaram a incidência de
infarto, falência cardíaca e AVC durante esses 5 anos, além dos
registros pessoais de pressão arterial, frequência cardíaca e níveis de
proteínas inflamatórias no sangue.
Em geral, os homens relataram fazer mais sexo que as mulheres e
também disseram mais vezes que elas que a prática era extremamente
satisfatória tanto do ponto de vista físico quanto emocional.
Resultados
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- Os homens que disseram fazer sexo pelo menos uma vez por semana tinham quase duas vezes mais chances de ter infarto, falência cardíaca ou AVC em comparação com os homens que disseram não fazer sexo;
- Aqueles que diziam que a transa era extremamente satisfatória estavam ainda mais suscetíveis a esses eventos;
- As mulheres que disseram que o sexo era extremamente prazeroso, por outro lado, não tinham risco aumentado para nenhum problema cardíaco. Ao contrário: elas tinham menos chances de ter pressão alta.
Por que homens têm mais risco de doença cardíaca?
O estudo fez apenas uma correlação entre sexo e alterações cardíacas,
sem responder exatamente atráves de que meio as relações sexuais
impactam o sistema cardiovascular. Mas os pesquisadores formularam
algumas hipóteses para explicar essa relação.
A primeira delas refere-se
ao fato de homens mais velhos terem mais dificuldade para chegar ao
orgasmo por causa de problemas de saúde ou emocionais. Por isso, eles
podem encarar um grau maior de exaustão, impondo um grande estresse a
seus sistemas cardiovasculares para alcançar o clímax.
Outra possibilidade é de que os homens usem mais
remédios e suplementos para melhorar a função sexual que as mulheres.
Além disso, a frequência sexual excessivamente alta, que pode acontecer
em alguns casos, possivelmente está relacionada à compulsão ou vício em
sexo. Esses comportamentos se conectam à ansiedade e depressão, que, por
sua vez, impactam negativamente a saúde cardiovascular.
Vale lembrar que esse estudo não prova essa ligação e são necessárias mais análises para que essa relação seja comprovada.
Fonte: VIX - Escrito por Manuela Pagan
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